
Eu sinto que não quer mais, eu sinto que não faz mais diferença, sinto que é só uma forma de distração e te conheço o bastante para saber que é forte e decidida o suficiente para conseguir o que quer, mas nesse caso, nem ao menos se esforça. E não te julgo, só te cobro sinceridade, e me sinto no direito, acho justo, por ser alguém de quem pelo menos algumas lembranças devem ter sobrado em ti.
As vezes realmente acho que te conheço melhor do que a mim, pois sei das suas mentiras e falta de interesse, mas e comigo? Já não sei o que devo fazer, na verdade até sei, mas não o faço, por motivo desconhecido, ou totalmente explicito. Traio-me pensando em mais uma chance, me torturo querendo tentar aquela ‘última vez’, me castigo com esse otimismo tão pessimista que se encontra aqui. E já não vejo em ti a vontade de ouvir ou saber o que se passa, mas em mim existe a necessidade escondida de te dizer o tal do “eu te amo”.
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